Proposta de Aula

Nessa quarta-feira, dia 28/06/2018 apresentei um trabalho na aula de informática juntamente com meus colegas. E agora, irei falar um pouco sobre...

O trabalho consistia em elaborar uma proposta de aula, utilizando os softwares matemáticos e as tecnologias. Nós utilizamos o Graph e o GeoGebra, além de outros recursos. 

Nosso trabalho foi sobre função, para ser mais exata, nossa proposta foi uma aula de revisão, para ser aplicada no primeiro ano do Ensino Médio. Durante nossa apresentação, surgiu um questionamento que serviu como ajuda, um colega nos perguntou se essa aula que elaboramos poderia ser utilizada em cursinhos preparatórios para ENEM e Vestibular. Respondemos que sim, porque abrangia treze tipos de funções, além das suas representações gráficas.  

Ou seja, um questionamento resultou em uma nova ideia para aperfeiçoamento!

A falta de atenção por parte de alguns membros da turma, me chateou um pouco, uma vez que preparamos tudo com cuidado para ficar interessante e para que realmente contribuísse para todos o que estávamos apresentando, mas, com outro ponto de vista, percebi como é ruim quando o professor elabora toda a aula e os alunos não prestam atenção.

Enfim, gostei muito do trabalho pedido pela professora.

Porque? Porque mesmo nos dando trabalho para elaborá-lo contribuiu para minha formação, inclusive na parte em que avaliamos os outros colegas! 

Além do mais, aprendi coisas que ainda não sabia sobre função, porque teria que ensinar! E isso é uma grande responsabilidade. Para finalizar realmente, o  trabalho contribuiu em vários aspectos para mim.

Experiência da Pesquisa na Escola

Minha opinião...    

    Relatarei aqui, em um breve texto, a minha experiência ao realizar uma pesquisa de campo em três escolas de Criciúma.  A pesquisa foi realizada com a ajuda da minha amiga e colega de classe Márcia (marciasouzalemos.blogspot.com.br). 

        Na Escola A, fomos mal recebidas da primeira vez, mesmo que esta escola é da Rede Particular de ensino. Não aceitaram responder o questionário na hora, pediram para deixarmos o questionário lá, e assim fizemos. Quando fomos buscar a diretora estava presente, então fomos bem recebidas e recebemos bastante atenção. Além da escola, também entrevistamos um professor da mesma, e além dele, no dia em que fomos buscar outra professora respondeu algumas questões que haviam sido deixadas em  branco. O professor que respondeu o questionário não utiliza muito as tecnologias, já a outra que encontramos utiliza frequentemente. Isso me mostrou que a maneira de trabalhar não depende apenas da escola, mas também do professor.  Para as fotos, na segunda visita aceitaram com facilidade.

        Na Escola B, uma escola estadual a situação inverteu haha Primeiramente fomos bem recebidas mesmo que a direção pediu para ficar com o formulário, nos trataram bem  só que para pegá-los foi um transtorno! Tivemos que ir quatro vezes na escola e mesmo assim a direção preencheu, na nossa terceira tentativa de busca, na hora que estávamos lá e o do professor só conseguimos no quarto dia de visita a escola. A direção nos fez muuuuitas perguntas, querendo saber o porque que tirar fotos e apresentar esse questionário em aula iria ter relação com a matemática. Nos deu muito trabalho explicar para ela a relação. Isto me fez perceber que até mesmo a direção da escola possui uma barreira em relacionar matemática e tecnologia, o que de certa forma, não era pra acontecer considerando o mundo tecnológico em que vivemos. Mesmo que houve um desencontro para pegar o formulário do professor, este respondeu as questões muito bem, realmente expôs sua opinião e nos deu conselhos bons a respeito de tecnologia, ensino e matemática.


       Na Escola C, fomos bem recebidas, só que houve um receio por parte da direção parecia que estavam respondendo por obrigação, não por vontade própria. O questionário ficou com algumas questões em branco, o que reforça que a direção não pediu para que a professora respondesse bem as questões. Como a visita foi rápida, não há muito a falar, mas o laboratório de informática parado, com boas máquinas (aparentemente) é uma pena!
       

     Enfim... Toda essa pesquisa me mostrou que há diversos tipos de professores e gestores, desde os mais interessados com os futuros professores e os que não ligam e ainda não gostam de serem questionados em nenhum sentido. Mas, tudo isso serviu de lição para perceber que é necessário força de vontade e acreditar na própria profissão, porque nem sempre seremos motivados e auxiliados. Por isso, é preciso ser firme na decisão da docência, mesmo com todos os obstáculos, para um dia ver os frutos que plantamos, mesmo que demore! Para mim, ficou que, como em qualquer profissão a gestão conta muito e o amor pelo trabalho mais ainda! 

Até logo, Fernanda.

Vamos falar mais sobre REA's?

Na postagem anterior, foi falado sobre os REA's e citado exemplos de portais que possuem esses recursos, um dos exemplos dados para portal foi o Matemática Multimídia (m3.ime.unicamp.br/), e é dele que retirei dois REA's para comentar sobre e deixar como sugestão!

O primeiro...

           O primeiro que escolhi para postar foi um vídeo, que trata de um frentista que ajudará o cliente a calcular as proporções de álcool e gasolina que devem ser abastecidas para que o custo seja exatamente o valor em dinheiro que o cliente possui.

O vídeo, por ser um REA, possui a licença da Creative Commons 

Escolhi esse vídeo, porque como a figura acima mostra, ele traz vários conteúdos de maneira clara e interativa. Fazendo com que os alunos percebam no dia-a-dia vários conceitos que muitas vezes não são relacionados com o cotidiano.

E o segundo...

       O segundo escolhido foi um software online, que tem o nome de: Geometria do Táxi - Formas Geométricas. (m3.ime.unicamp.br/media/software/1248/)

E assim segue uma sequência de tarefas, que escolhi pois trabalha localização no plano cartesiano. Distância na malha quadriculada, além de o próprio software já corrigir a atividade e explicar como realizar a atividade de forma clara e objetiva. Também relacionada ao dia-a-dia e fazendo uma aula sobre plano cartesiano, e diversos outros assuntos fundamentais, ser muito mais cativante e interativa.

Por ser um REA, também possui a licença da Creative Commons.

  

Recursos Educacionais Abertos!

Este post apresentará, minha opinião e da minha amiga Márcia (marciasouzalemos.blogspot.com.br) sobre um capítulo de livro de Santos (2013) o qual nos foi sugerida a leitura e análise!

 

• Para quem estiver lendo, conseguir compreender nossa linha de raciocínio, cabe dizer que resumimos e em meio ao resumo expressamos nossa opinião, não tão explícita, mas perceptível. •

 

O capítulo do livro de Santos (2013) sobre Recursos Educacionais abertos, traz uma reflexão sobre os popularmente conhecidos REA (Recursos Educacionais Abertos). Que é uma ferramenta da Internet para publicação de conteúdos com fins educativos, com algumas restrições quanto ao uso dos mesmos.

É preciso conhecer como foi fundada a ideia desse recurso. Ele segue os princípios do movimento do software livre e de código aberto.  O fundador, Wayne Hodgins, criou a expressão “conteúdo aberto” para promover o uso desses recursos. Foi fundado, a principio, no Forum on the Impact of Open CourseWare for Higher Education in Developing Countries, promovido pela UNESCO.  

Foi basicamente instituído, com base em duas iniciativas: a fundação da Creative Commons e o Consórcio OpenCourseWare. Conforme citação:

A primeira possibilita aos detentores de direitos autorais escolherem de quais direitos desejam abrir mão, permitindo que usuários de conteúdos educacionais copiem, adaptem, traduzam e compartilhem recursos livremente. A segunda iniciativa envolve diversas instituições de ensino em todo o mundo que se reuniram em um consórcio para fomentar o movimento REA por meio da produção de conteúdos e aconselhamentos sobre políticas, promoção e pesquisa. (SANTOS, 2013, sp)

Essas iniciativas foram auxiliadoras dos Recursos Educacionais em seu todo. Desde sua criação, objetivos, mas, principalmente nas regras para utilização dos conteúdos colocados nesse meio tecnológico. Outro auxílio fundamental das iniciativas apresentadas anteriormente foi à criação, de um grupo de pessoas mundial, para que esses recursos não morram, mas sejam cultivados a partir de várias pessoas, ideias e locais.

 

 

Cabe ressaltar que outros materiais educacionais, só são considerados REA se possuírem uma licença para uso do mesmo. Embora seja um recurso eficaz e interativo, no Brasil ainda não podem ser consideradas experiências completas do REA. Algumas iniciativas de conteúdo digital aberto estão procurando se aprimorar para se enquadrar como um REA. 

O movimento dos Recursos Educacionais Abertos no Brasil, ainda precisa ser aprimorado em diversos âmbitos. Isso se faz necessário, quando se observa que nem todas as classes econômicas presentes no país possuem acesso a Internet. É preciso que todos os setores públicos invistam nessa ideia para que funcione a implementação desse movimento. Iniciativas como o RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação) foram classificadas como objetos ao invés de recursos educacionais. Se o “objetivo” da iniciativa fosse verdadeiramente considerado, poderia se enquadrar nessa categoria. 

Há várias iniciativas nesse ramo, mas nem todas se enquadram em REA’s. Muitas vezes utilizadas como uma forma de suprir a falta de recursos de ensino no país, mas não são consideras recursos educacionais abertos.

Traremos aqui, dois exemplos de portais de Recursos Educacionais Abertos e uma pequena opinião sobre os mesmos.

Matemática Multimídia (http://m3.ime.unicamp.br/)

 

                O portal Matemática Multimídia oferece uma série de cursos que auxiliam o professor da rede pública a unir o uso dos objetos de multimídia na aprendizagem à sala de aula. Os recursos mais utilizados são os produzidos pela Unicamp para a Matemática Multimídia. Este portal possui mais de 350 recursos educacionais, sendo estes no formato de vídeos, áudios e softwares na qual é permitido o uso de cópias para estudos pessoais. Sendo de fácil acesso e com recursos interessantes, esse portal é bem legal para todos os professores interessados.

  

                  RIVED (rived.mec.gov.br)

            Mesmo não sendo considerado um REA, o RIVED está caminhando nessa direção, por isso, o citamos como exemplo. Ele tem o intuito de disponibilizar novos recursos didáticos aos professores do ensino médio. O mesmo utiliza módulos que são conjuntos de atividades de computador que pesquisam em diferentes unidades curriculares. O RIVED conta com um site com bastante facilidade de acesso, sendo bem eficaz as pesquisas realizadas, pois pesquisa por área e nível de ensino, um bom portal.