terça-feira, 27 de junho de 2017

Experiência da Pesquisa na Escola

Minha opinião...    



    Relatarei aqui, em um breve texto, a minha experiência ao realizar uma pesquisa de campo em três escolas de Criciúma.  A pesquisa foi realizada com a ajuda da minha amiga e colega de classe Márcia (marciasouzalemos.blogspot.com.br). 


        Na Escola A, fomos mal recebidas da primeira vez, mesmo que esta escola é da Rede Particular de ensino. Não aceitaram responder o questionário na hora, pediram para deixarmos o questionário lá, e assim fizemos. Quando fomos buscar a diretora estava presente, então fomos bem recebidas e recebemos bastante atenção. Além da escola, também entrevistamos um professor da mesma, e além dele, no dia em que fomos buscar outra professora respondeu algumas questões que haviam sido deixadas em  branco. O professor que respondeu o questionário não utiliza muito as tecnologias, já a outra que encontramos utiliza frequentemente. Isso me mostrou que a maneira de trabalhar não depende apenas da escola, mas também do professor.  Para as fotos, na segunda visita aceitaram com facilidade.

        Na Escola B, uma escola estadual a situação inverteu haha Primeiramente fomos bem recebidas mesmo que a direção pediu para ficar com o formulário, nos trataram bem  só que para pegá-los foi um transtorno! Tivemos que ir quatro vezes na escola e mesmo assim a direção preencheu, na nossa terceira tentativa de busca, na hora que estávamos lá e o do professor só conseguimos no quarto dia de visita a escola. A direção nos fez muuuuitas perguntas, querendo saber o porque que tirar fotos e apresentar esse questionário em aula iria ter relação com a matemática. Nos deu muito trabalho explicar para ela a relação. Isto me fez perceber que até mesmo a direção da escola possui uma barreira em relacionar matemática e tecnologia, o que de certa forma, não era pra acontecer considerando o mundo tecnológico em que vivemos. Mesmo que houve um desencontro para pegar o formulário do professor, este respondeu as questões muito bem, realmente expôs sua opinião e nos deu conselhos bons a respeito de tecnologia, ensino e matemática.


       Na Escola C, fomos bem recebidas, só que houve um receio por parte da direção parecia que estavam respondendo por obrigação, não por vontade própria. O questionário ficou com algumas questões em branco, o que reforça que a direção não pediu para que a professora respondesse bem as questões. Como a visita foi rápida, não há muito a falar, mas o laboratório de informática parado, com boas máquinas (aparentemente) é uma pena!
       

     Enfim... Toda essa pesquisa me mostrou que há diversos tipos de professores e gestores, desde os mais interessados com os futuros professores e os que não ligam e ainda não gostam de serem questionados em nenhum sentido. Mas, tudo isso serviu de lição para perceber que é necessário força de vontade e acreditar na própria profissão, porque nem sempre seremos motivados e auxiliados. Por isso, é preciso ser firme na decisão da docência, mesmo com todos os obstáculos, para um dia ver os frutos que plantamos, mesmo que demore! Para mim, ficou que, como em qualquer profissão a gestão conta muito e o amor pelo trabalho mais ainda! 


Até logo, Fernanda.





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